domingo, 13 de março de 2011

Estudo extraido do livro Mulher controlada pelo Espírito

Postado por mirian às domingo, março 13, 2011
QUANDO OS FILHOS SE CASAM
A Difícil Posição da Sogra
A mulher cheia do Espirito Santo será uma sogra cheia do Espírito Santo.
Existe alguma coisa no fato de se ser sogra que revela as verdadeiras
características interiores da mulher. Se ela é uma pessoa naturalmente
possessiva e egoísta, será uma sogra possessiva e egoísta. Se for uma pessoa
terna, agradável e bondosa, será muito fácil para ela ser uma sogra cheia do
Espírito.
Um conhecido conselheiro matrimonial afirmou que a maioria dos
problemas criados por sogras partem do conflito que existe entre duas mulheres
que amam e se interessam pelo mesmo homem. Um dos fatores mais importantes
que determinam a capacidade que uma mulher terá de aceitar a esposa do filho é
o seu relacionamento com o marido. Se o seu relacionamento com o marido for
sadio, então será bem mais fácil para ela receber a esposa do filho, como a uma
filha. Entretanto, se seu relacionamento com o marido é falho, como acontece na
maioria dos casos, é provável que ela tenha cultivado'um amor excessivamente
possessivo para com o filho, e é quase certo que terá dificuldades em aceitar a
esposa dele. Nos casos em que a mulher viveu sem o marido durante muitos
anos, é possível que o filho tenha se tornado uma espécie de companheiro para
ela, em que ela se apoia quando precisa de consolo ou de conselhos. Será difícil
para essa mãe colocar-se em segundo plano, e permitir que a esposa dele passe a
ser a sua companheira.
Uma mulher que tenha um amor tão dominador não estará consciente do
problema, enquanto não se achar competindo com outra pelo amor do filho.
Sempre que tal competição ocorrer, a sogra deverá encarar o fato de que ela está
100% errada pois a Bíblia diz:
"Por isso (casamento) deixará o homem a seu pai e mãe, e, com sua mulher,
serão os dois uma só carne." (Mc 10.7,8.)
Muitas mulheres não conseguem entender que, quando o filho e a nora
deixam a igreja como marido e mulher, seu papel na vida do filho não será mais o
mesmo. Até esse momento, ela tem sido a figura feminina predominante na vida
dele. Agora, o melhor que ela tem que fazer é confiá-lo à jovem esposa, e entregar
os dois aos cuidados de Deus, ao passo que ela irá, pouco a pouco, sendo menos
influente na vida dele. Aliás, ela devia ser aconselhada a utilizar sua experiência
de mulher madura para apoiar e elevar a nora diante do filho.
Temos um belo tipo de sogra altruística no exemplo dado por João Batista.
Quando ele encontrou a Cristo, disse: "Convém que ele cresça e que eu diminua."
Uma outra versão da Bíblia diz o seguinte: "Ele tem que crescer mais e mais, e eu
menos e menos." E como marido e mulher, de acordo com Efésios 5, são símbolos
da Igreja e de Cristo, é razoável concluir-se que a sogra corresponde ao "amigo do
noivo". Então a atitude da mãe para com a mulher que agora toma seu lugar na
vida do filho deve ser a descrita pelas palavras de João: "Ela deve crescer mais e
mais (aos olhos do filho), e eu (sua mãe) menos e menos."
Tenho que reconhecer que, a princípio, isso será muito difícil para a mãe,
mas tal atitude paga elevados dividendos com o relacionamento de amor que cria
entre a mãe e os dois jovens. Este investimento será recompensado com a
continuação de seu relacionamento com o filho, e a conquista do amor da nora.
É muito importante para uma mãe aceitar a escolha do cônjuge feita pelo
filho ou filha, mesmo quando ela não aprova o casamento. Ela deve estar disposta
a perdoar e esquecer, e depois a amar e aceitar a ambos.
"Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos
uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou." (Ef 5.32.)
A sogra pode auxiliar a felicidade e o contentamento do jovem casal sendo
compreensiva e não exigente. Um dos grandes problemas neste caso é sempre
como e onde o casal passa os feriados. A mãe pode criar problemas e dificuldades
ao novo lar, se tentar fazer planos para os feriados do casal de acordo com seus
próprios desejos, e sem levar em consideração os interesses do filho e da nora. Ao
agir assim, ela está arriscan-do-se a malbaratar o seu relacionamento com
ambos. Seria melhor procurar tornar bem agradáveis todos os momentos que
passam juntos, de tal forma que o casal venha a desejar passar parte de seus
feriados da maneira como a mãe deseja. A presença deles em um dia não vale a
perda da simpatia deles para o resto da vida. Sempre haverá problemas
imperiosos que obrigarão os jovens a deixarem os pais fora de seus planos, em
certas ocasiões, mas estes devem facilitar as coisas para os filhos, aceitando de
bom grado as oportunidades que tiverem de estar junto deles.
Evitar os Problemas Desde Cedo
É possível lançar-se uma boa base antes do casamento. As duas famílias
devem aproximar-se mesmo durante os dias de namoro, antes de oficializar-se o
noivado. Quando o planejamento do casamento é feito por ambas as famílias, isso
ajudará a estabelecer uma boa base para o jovem casal iniciar a vida conjugal Os
pais podem auxiliar os jovens em seu período de ajustamento, sendo
compreensivos e atenciosos.
Seis Passos Para Uma Sogra Feliz
(1) Seja sincera, e seja você mesma — Não há nenhuma necessidade de se
colocar uma fachada, ou usar de falsos pretextos. Seu filho (ou filha) logo
perceberá, e irá se indagar o que aconteceu a mamãe. Se "ser você mesma" não
satisfaz, então você precisa tentar aperfeiçoar-se, quando está sozinha. A Bíblia
nos admoesta a que falemos a verdade em amor (Ef 4.15). Quem fala sempre a
verdade não precisa preocupar-se com o que foi dito anteriormente; será uma
verdade em amor. Por exemplo, depois que comecei a escrever este livro, têm
ocorrido muitas ocasiões em que tenho sido obrigada a falar a verdade em amor,
dizendo a meus filhos casados que não poderia tomar conta de seus filhinhos.
Isso não causou nenhum ressentimento; em vez disso, eles apreciaram a minha
sinceridade.
(2) Tenha consideração pelos direitos deles, e não se imponha a eles.
Lembre-se de que agora eles formam uma célula familiar O homem é o cabeça da
casa; agora, o lar é deles. O casal tem direito à sua vida particular, seja na casa
deles ou na sua. E, acima de tudo, se eles são recém-casados, precisam de um
período para se ajustarem um ao outro e se adaptarem à vida de casados. A sogra
pode até agir em boa fé, e oferecer seus préstimos, pensando estar ajudandoos,
mas a maioria dos casais jovens querem fazer as coisas por si mesmos.
Procure mostrar-se compreensiva para com os desejos deles, e não lhes imponha
a sua presença.
(3) Procure sempre tratar os dois igualmente. O casamento une marido e
mulher, tornando-os uma só pessoa, e é desta maneira que devemos tratá-los.
Cartas, presentinhos e lembrancinhas devem ser dados com justiça. Uma jovem
esposa disse-me que sua sogra sempre endereçava suas cartas somente ao filho.
Uma mãe que age assim, corre o risco de afastar o filho de si mesma, pois não
trata com igualdade, nem aceita o outro cônjuge. Minha filha teve a bênção de ter
uma sogra que costura muito bem, e que tem verdadeiro prazer em costurar para
ela. Minha filha usa essas roupas com muita satisfação e orgulho, pois elas
significam que ela foi aceita e é amada, com toda igualdade.
(4) Tenha cuidado para não criticar um dos cônjuges perante o outro. Até o
bom senso nos ensina que isto é errado. Uma das melhores maneiras de deter
uma crítica é rejeitá-la. Não permita que seu filho ou filha critique a esposa ou o
marido com você. Nunca devemos conversar sobre aspectos negativos de um
cônjuge com o outro. Ouvi certa vez uma sogra criticar a nora perante o filho, por
causa de uma compra que ela realizara. Aquela mulher estava plantando a
semente do desagrado na mente do filho, e, ao fazê-lo, estava cavando um abismo
de separação entre ela própria e o filho.
(5) Tenha o cuidado de não interferir nos negócios deles ou dar conselhos
não solicitados — é possível que não gostemos do modo como eles gastam seu
dinheiro, ou como empregam o tempo, mas não devemos dizer nada. Se o
problema for muito sério, então devemos contá-lo ao Pai celestial, e deixarmos
assim. De forma alguma devemos tentar orientá-los em como devem criar os
filhos. Você já teve sua chance, agora deixe este casal ter a oportunidade de
transmitir aos filhos os princípios de vida. Se você foi bem sucedida na criação de
seus filhos, então fique quieta e deixe que eles ponham em prática o que você
lhes ensinou. Conselhos só devem ser dados quando solicitados, e, mesmo assim,
com muito cuidado e bastante tato.
(6) Sua atitude deve ser sempre controlada pelo Espírito Santo — Sua
atitude para com eles deve ser a de aceitá-los como uma só pessoa, amando-os
no Espírito, e deixando-os nas mãos do Senhor. Fazendo assim, você conseguirá
ser uma sogra simpática e santa.
O Contentamento de Ser Avó
A mulher que leva uma vida controlada pelo Espirito será uma pessoa
meiga, terna e afável, capaz de aceitar bem o seu papel de avó. A imagem
tradicional da avó é a de uma pessoa sábia que nunca erra. Por alguma razão, as
crianças vêem nos avós criaturas excepcionais que sabem tudo, a respeito de
tudo. Certa senhora contou-me que todas as vezes que ela se achava diante de
algum impasse, seu filhinho lhe dizia: "Vamos perguntar à vovó; ela sabe o que
devemos fazer." Todos pensam que as avós são mulheres santas, que possuem
uma linha direta para os céus. Agora que sou avó, já descobri que não é bem
assim. Não me tornei, de repente, numa pessoa super sábia, com um
revestimento espiritual especial, no dia em que nasceu meu primeiro neto. Hoje
eu sou o que já estava-me tornando — um produto do controle divino em minha
vida.
É verdade que a avó pode ter uma enorme influência nos primeiros anos da
vida de uma criança. Muitas crianças têm sido levadas a Cristo sobre os joelhos
da avó. Pois já que ela não está ocupada no serviço da casa nem na criação da
criança, ela pode passar mais tempo conversando, lendo e até brincando com ela.
Sua influência pode ser dirigida para as coisas espirituais ou simplesmente para
os divertimentos. Quando os netos lhe são confiados por algum tempo, a avó
madura e firme não terá problema em disciplinar e corrigir a criança, ao invés de
mimá-la, permitindo que seus erros passem sem ser notados. Existe um ponto
em que me sinto melhor agora, como avó, do que quando criava meus filhos.
Creio que muitas vezes fui excessivamente rígida, ao passo que atualmente
procuro ter mais tranquilidade em algumas áreas. Existem algumas coisas que
são realmente proibidas, para o bem da criança e daqueles que a cercam Mas há
outras coisas em que eu era muito exigente, e que agora tolero. A criança precisa
de certa medida de liberdade desde que isso não implique em prejuízo para ela
própria nem interfira nos direitos dos outros. É importante, também, respeitar os
princípios e orientações que seu fjlho ou filha estabeleceu para os seus filhos. Se
disserem: "Nada de doces antes do jantar", então os avós não devem dar doces às
crianças logo antes do jantar. A criança precisa reconhecer que a vovó está em
perfeito acordo com os pais. Quando a mãe ou o pai da criança corrige o filho,
não é necessário que a vovó também dê a sua contribuiçãozinha; antes, é melhor
que ela passe despercebida.
A maneira como nossos filhos criam seus filhos é um verdadeiro teste da
criação que demos a eles, e da forma como eles gravaram no coração os
princípios básicos do viver. Isto deve constituir um desafio para os pais jovens a
que criem seus filhos de maneira acertada, enquanto têm em suas mãos fazê-lo.
Dia virá em que eles verão seus filhos criando seus netos, aplicando, ou não,
muitos dos mesmos valores e princípios. A avó feliz terá muitos motivos para dar
graças a Deus. Sua atitude com relação à vida e a seus filhos será controlada por
Cristo. Ela pode ter o privilégio de ver seus filhos terem filhos, e seus netos,
também. A alegria virá quando ela os vir todos dentro da família de Deus, e
lembrar-se de que foi o amor que ela e seu marido tiveram um pelo outro que
começou tudo. Seus filhos se levantam e a chamam de bem-aventurada.
"Levantam-se seus filhos, e lhe chamam ditosa." (Pv 31.28.)

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